SEO técnico (ou technical SEO) sempre foi tratado como um assunto meio distante para devs, quase sempre jogado no colo do time de marketing. Só que a real é que grande parte do SEO acontece no código: performance, indexação, acessibilidade, estrutura de páginas. Tudo isso começa na nossa mão. 🚀
Como é parte de nosso ecossitema, tento manter meus conhecimentos sobre SEO sempre atualizados e aplico bastante nos projetos que trabalho. Nesse artigo vou compartilhar o que aprendi até aqui e como pensar em Search Engine Optimization de forma prática, sem buzzwords ou enrolação.
O que é SEO técnico e por que importa para devs
SEO técnico é a parte do Search Engine Optimization que garante que mecanismos de busca consigam entender, indexar e ranquear seu site corretamente. Pra gente, devs, isso significa:
- Crawlability: se o Googlebot consegue acessar seu conteúdo sem bloqueios.
- Performance: tempo de carregamento, interatividade e estabilidade (Core Web Vitals).
- Estrutura: semântica do HTML, sitemap.xml, robots.txt.
- Segurança e confiabilidade: HTTPS, canonical tags, redirecionamentos bem feitos.
Se essas bases não estiverem sólidas, qualquer esforço de conteúdo ou estratégia de backlinks fica comprometido.
Práticas essenciais de technical SEO em 2025
Core Web Vitals
- LCP (Largest Contentful Paint): tempo até carregar o maior elemento visível.
- FID (First Input Delay): tempo de resposta às primeiras interações.
- CLS (Cumulative Layout Shift): estabilidade do layout.
💡 Use o PageSpeed Insights e o Lighthouse para medir e corrigir gargalos de performance.
Mobile-first e acessibilidade
Hoje o Google indexa primeiro a versão mobile. Se sua aplicação quebra em telas pequenas, já perdeu pontos.
- Teste no com o próprio Lighthouse.
- Sempre use
alt
em imagens (a11y + SEO on-page). - Estruture headings (
h1
,h2
,h3
) de forma hierárquica.
Sitemap.xml e Robots.txt
- Gere um
sitemap.xml
atualizado e envie pro Google Search Console. - Configure bem o
robots.txt
pra não bloquear páginas importantes.
Dados estruturados (schema.org)
Implemente Schema.org pra dar contexto extra ao Google. Exemplo em JSON-LD para artigos:
<script type="application/ld+json">
{
"@context": "https://schema.org",
"@type": "Article",
"headline": "Como aplicar SEO técnico no seu código",
"author": {
"@type": "Person",
"name": "Rian Tavares"
},
"datePublished": "2025-09-03"
}
</script>
Ferramentas práticas para devs
- Google Search Console → monitorar indexação e erros.
- Screaming Frog → crawler para simular o Googlebot.
- Semrush / Ahrefs → auditorias técnicas e SEO best practices.
- Log file analysis → entender como os bots realmente navegam pelo seu site.
Essas ferramentas ajudam a sair do achismo e trabalhar com dados reais.
SEO não é mais só Google
Além das boas práticas clássicas, 2025 trouxe uma discussão nova: GEO (Generative Engine Optimization). A ideia é otimizar não só para os buscadores tradicionais, mas também para respostas de IA (como Bard, ChatGPT, Perplexity). Isso significa dar ainda mais contexto estruturado e garantir que seu conteúdo seja “entendível” por modelos generativos. Ainda é cedo, mas vale ficar de olho.
SEO técnico: mais que meta tags
SEO técnico é muito mais que meta tags soltas. É pensar código e arquitetura com mentalidade de buscador. Quanto mais devs dominarem isso, mais impacto real vão gerar nos projetos.
E esse artigo é só o começo: em breve vou publicar também sobre SEO aplicado ao Astro, que tem recursos bem legais de otimização.
👉 Agora me conta: quais dores de SEO técnico você já enfrentou nos seus projetos?